O Brasil é o maior produtor mundial e exportador de fibras e manufaturados de sisal, com 58% da produção e 70% da exportação. Nesse contexto a Bahia se insere como o maior produtor nacional respondendo por mais de 80% da produção.
A principal desfibradora dos campos de sisal do Nordeste brasileiro é a máquina denominada “máquina paraibana”. A fadiga devido a esforços repetitivos, aliada à falta de segurança da máquina, expõe os operadores a constantes riscos de acidentes, o que constitui um dos principais problemas da “máquina paraibana”. Na região sisaleira há mais de 2.000 trabalhadores mutilados.
O projeto foi desenvolvido com base na Metodologia de Desenvolvimento de Produtos que consiste basicamente em quatro etapas bem definidas: projeto informacional, projeto conceitual, projeto preliminar e projeto detalhado. Esse trabalho resultou em uma máquina com produtividade maior, se comparada com a “máquina paraibana”, capaz de gerar fibras de melhor qualidade, além de reduzir o esforço físico do operador e anular os riscos de acidentes ou mutilações.
Já foram fabricadas cerca de 200 máquinas e, através da APAEB, a máquina está sendo divulgada na região sisaleira, sendo aprovada pelos trabalhadores. A nova máquina popularmente chamada de Faustino V dá início a uma nova era para a região sisaleira.
EQUIPE:
Danilo Gomes da Silva;
Vinícius do Rego Dias;
Vitor Trigo Girardi;
Roberto José Fontes de Bragança;
Fabíola Caires Sampaio;
Bernardo Morais Bastos;
Eduardo Ferraro Bastos;
Ronei Santos Maciel.